domingo, 17 de outubro de 2010

CONFESSO


Confesso que te coroei com espinhos agudos
E rendi glórias a um punhado de inutilidades
Confesso que te dei migalhas de minutos
E passei horas falando de trivialidades

Confesso que só Tua presença me completa
Mas na hora que a coisa aperta
Fujo, me fecho, descreio de imediato
Por que eu sou tão ingrato? 

Confesso que tem vezes que dá vontade de sucumbir
Mas então paro e me lembro de Ti
Que foi até o fim, o último suspiro
Até tudo se consumar

Confesso que pequei porque quis
Não fugi, nem resisti, não me escondi
Mas agora sinto a dor cravando as garras 
Nesse meu peito de homem mau 

Confesso que orei de má vontade
Quando na verdade, a vontade era outra
E eu, que faço com essas confissões?
Espero o Rei lavá-las com sangue de amor

2 comentários:

  1. Oie ;)

    A reflexão que você passa, todas as suas poesias tem isso, passar uma boa mensagem, cada uma com seu tema e você até se colocou no meio do poema confessando pecados e quem de nós seres humanos errantes não temos erros dos quais queremos um perdão do qual apenas o Rei nos traz.

    Adorei o poema! =D
    Bjos,

    Boa Tarde e ótima semana.

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  2. CONFISSÃO.....MOMENTO DEUS E EU!
    LINDO!!! AMEI!!!

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